Territórios em Rede apoia escolas e famílias na rematrícula de crianças e adolescentes
Mais de 2,8 milhões de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos estão fora da escola no país. O projeto Territórios em Rede, iniciativa da Fundação Vale em parceria com a Cidade Escola Aprendiz, foi criado com o objetivo de combater essa preocupante evasão escolar no Brasil. Uma das etapas fundamentais do programa, que ocorre hoje em 16 municípios do Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Rio de Janeiro, é apoiar as escolas na divulgação e acompanhamento das crianças no período de matrículas de cada localidade para garantir que todos em idade escolar tenham acesso ao direito à educação.
Devido à importância dessa etapa, todas as equipes do projeto são envolvidas nas ações de divulgação e acompanhamento nos municípios. São atividades fundamentais para reinserir crianças e adolescentes na escola no período “regular”, permitindo assim a entrada na escola no início do período letivo, o que é fundamental para que os estudantes acompanhem as aulas desde o início e não enfrentem dificuldades relacionadas a uma inserção escolar em período avançado. Nessa época, há também maior oferta de vagas, com oportunidades de as famílias escolherem a escola de preferência, e maiores chances de sucesso em casos de reinserção complexos.
O projeto atua por meio da busca ativa realizando visitas domiciliares, as famílias de crianças e adolescentes fora da escola, a equipe oferece apoio informando sobre o calendário, articulando canais e documentos necessários para a realização da matrícula, rematrícula ou transferência, conforme cada caso. Além das informações, os articuladores se prontificam a ajudar os responsáveis no processo em caso de dúvidas ou dificuldades. São elaborados materiais de fácil circulação para ajudar os responsáveis durante o período, como vídeos e cards informativos via WhatsApp, contratação de carros de som, mutirões com abordagem a pedestres e em locais de grande circulação nos municípios, avisos e notas em canais de comunicação locais.
Em cada município, as equipes começam o trabalho a partir dos casos “em aberto”. São casos de crianças e jovens que já foram mapeadas e cadastradas pelo projeto, mas que, por alguma razão, ainda não tiveram sua matrícula realizada. Atualmente, existem 866 casos abertos. Saiba mais sobre o projeto aqui