História e cultura indígenas em novo material para professoras e professores do Maranhão
Valorizar a cultura e a história dos povos indígenas em sua diversidade e afastar preconceitos dentro da sala de aula. Esta é a proposta do caderno pedagógico “Povos indígenas, Povos Originários”, distribuído a mais de 5 mil educadores que lecionam em cerca de mil de escolas públicas de 23 municípios maranhenses situados ao longo da Estrada de Ferro Carajás.
Crédito: Mrê Gavião. Caderno Povos Indígenas, Povos Originários – Trilhos da Alfabetização.
Professoras e professores poderão utilizar o caderno para melhor se prepararem para apresentar às turmas como as culturas indígenas estão presentes em diversos aspectos da cultura e identidade brasileiras. Na primeira parte da publicação, são identificados alguns preconceitos sobre os povos indígenas e sugeridos “antídotos” para cada um deles. Já a segunda parte apresenta diferentes etnias por meio de crônicas do professor José Ribamar Bessa, que há mais de 50 anos estuda e desenvolve trabalhos com os povos originários.
O caderno “Povos indígenas, Povos Originários” compõe o material formativo do projeto Trilhos da Alfabetização, implementado no Maranhão desde 2020 para melhorar a aprendizagem dos cerca de 70 mil estudantes matriculados nos anos iniciais do Ensino Fundamental. É uma iniciativa da Fundação Vale em parceria com o Consórcio Intermunicipal Multimodal, o Governo do Estado do Maranhão e a Fundação Getúlio Vargas.
Crédito: Acervo Funai. Caderno Povos Indígenas, Povos Originários – Trilhos da Alfabetização.
Saiba mais
Além dos 23 municípios no Maranhão, o projeto Trilhos da Alfabetização está presente em 8 municípios no Pará e 2 no Rio de Janeiro. Contempla a formação de educadores e equipes técnicas das Secretarias Estadual e Municipais de Educação, produção e distribuição de material didático comple-mentar, e a mobilização da comunidade escolar para a alfabetização. Os materiais destinados às crianças, como almanaques e jogos pedagógicos, são elaborados com base na cultura de cada região, a fim de contribuir para tornar a aprendizagem mais significativa, lúdica e prazerosa, e assim melhorar os índices de alfabetismo.