Projetos Educação Infantil e Educação Inclusiva vencem premiação
Na modalidade ONG, os projetos Educação Infantil e Educação Inclusiva são os vencedores da 21ª edição do Prêmio Ser Humano, em Minas Gerais. A premiação destaca as iniciativas que empresas e organizações realizam para contribuir com o desenvolvimento social.
A conquista é um marco importante da Fundação Vale, que implementou o projeto Educação Infantil durante 2 anos na busca por ampliar as possibilidades de atividades educativas e pedagógicas voltadas para crianças de 0 a 5 anos ao contribuir para a melhoria da qualidade do processo de desenvolvimento e aprendizagem frente a relevância dessa etapa para a vida da criança e sua convivência em sociedade, nos municípios de Resplendor e Tumiritinga (MG).
O projeto foi uma iniciativa da Fundação Vale e contou com a parceria da SFB – Solidariedade França Brasil, atuando de forma participativa e integrada, o desenvolvimento do projeto tem em conta os desafios levantados junto a profissionais que atuam na rede municipal de ensino e em consonância com as ações promovidas pela gestão pública, de forma a potencializar as iniciativas relacionadas à Educação Infantil e Primeira Infância nos territórios.
Ao todo, foram 160 profissionais capacitados das Redes de Educação Infantil de Tumiritinga e Resplendor, alcançando 100% dos profissionais. Além de equipadas todas as 16 Unidades de Educação Infantil dos municípios e doados 1.700 equipamentos e materiais para as escolas.
Já o projeto Educação Inclusiva visa a melhoria do Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas redes municipais de educação, por meio da formação continuada de profissionais da e educação e incentivo a concepção e implementação de práticas pedagógicas inclusivas. Em parceria com a Agência de Iniciativas Cidadãs (AIC), o programa em Congonhas, Minas Gerais, apoiou a rede pública de ensino na formação da equipe técnica das secretarias municipais de Educação, diretores, coordenadores pedagógicos e professores. Este apoio se estendeu à equipagem das salas de recursos multifuncionais para atendimento aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou superdotação.
Os estudantes com deficiência frequentam as salas regulares e, no contraturno escolar, são direcionados para as salas de recursos multifuncionais, onde podem desenvolver novas habilidades e utilizar instrumentos de apoio que facilitam o aprendizado nas aulas regulares.
Nesse sentido, Mirtes Costa, diretora da CEMEI Pingo de Gente, comenta sobre as formações:
“A inclusão, apesar de ser discutida há algum tempo, ainda tem um longo caminho a percorrer no processo educacional. Apesar das dificuldades, incluir crianças com deficiência beneficia a todos os envolvidos e sempre existe a possibilidade de fazer algo mais, pois o momento atual é de construção.”
Ao longo desses 2 anos, foram estruturadas 14 salas de recursos multifuncionais, com mais de 800 materiais pedagógicos adaptativos e jogos para desenvolvimento da coordenação motora visual, sendo cerca de 150 alunos apoiados pelo Atendimento Educacional Especializado da rede municipal de Congonhas.